NPC é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor e é calculado pelo
IBGE desde setembro de 1979. Este índice foi criado com o intuito de
proteger o poder de compra dos salários da população brasileira, sendo o
índice mais usado desde então nos dissídios e reajustes salariais em
geral.
O INPC é rebalanceado de tempos em tempos para refletir os hábitos de consumo e o custo de vida de famílias com rendimentos de 1 a 5 salários mínimos, residentes de áreas urbanas. Devido ao seu escopo, estima-se que o índice abrange aproximadamente 50% da população brasileira.
As cidades que compõe atualmente o cálculo do INPC são Belém, Fortaleza, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Brasília, Goiânia, Campo Grande, Aracaju, Rio Branco e São Luís.
Essas 3 últimas cidades passaram a fazer parte do índice a partir de junho de 2018 e fazem parte do esforço do IBGE de estender a abrangência do INPC ao Brasil todo. É interessante notar que as cestas mudam de acordo com os hábitos regionais das famílias. Em São Luís e Rio Branco, por exemplo, o preço dos peixes curimatã e tambaqui compõe o IPCA, enquanto em outras cidades não faz parte da cesta.
O INPC é calculado fazendo uma ponderação de uma cesta bem extensa de produtos que fazem parte do consumo médio das famílias que citamos anteriormente. Quanto maior for o consumo de um grupo específico de produtos, maior é o peso dele no índice. Segue abaixo uma tabela do peso de cada grupo de itens na composição do INPC.
Cada tipo de gastos é dividido em 3 níveis de subgrupos, sendo o
menor deles os itens da cesta em si. Os itens são agrupados da seguinte
forma:
No mercado de títulos privados também é possível encontrar títulos indexados ao INPC, apesar de serem menos comuns que os títulos indexados ao IPCA. Alguns títulos de crédito privado que usam o INPC como indexador das suas taxas pós-fixadas são as debêntures, FIDCs, CRIs, entre outros.
Fonte/pesquisa/créditos: https://www.parmais.com.br/blog/o-que-e-inpc/
O INPC é rebalanceado de tempos em tempos para refletir os hábitos de consumo e o custo de vida de famílias com rendimentos de 1 a 5 salários mínimos, residentes de áreas urbanas. Devido ao seu escopo, estima-se que o índice abrange aproximadamente 50% da população brasileira.
Como o INPC é calculado?
O INPC é calculado a partir dos IPC (Índices de Preços ao Consumidor) de 16 capitais brasileiras. Cada cidade tem um peso proporcional para o cálculo do INPC, sendo que São Paulo representa aproximadamente 25% do índice nacional.As cidades que compõe atualmente o cálculo do INPC são Belém, Fortaleza, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Brasília, Goiânia, Campo Grande, Aracaju, Rio Branco e São Luís.
Essas 3 últimas cidades passaram a fazer parte do índice a partir de junho de 2018 e fazem parte do esforço do IBGE de estender a abrangência do INPC ao Brasil todo. É interessante notar que as cestas mudam de acordo com os hábitos regionais das famílias. Em São Luís e Rio Branco, por exemplo, o preço dos peixes curimatã e tambaqui compõe o IPCA, enquanto em outras cidades não faz parte da cesta.
O INPC é calculado fazendo uma ponderação de uma cesta bem extensa de produtos que fazem parte do consumo médio das famílias que citamos anteriormente. Quanto maior for o consumo de um grupo específico de produtos, maior é o peso dele no índice. Segue abaixo uma tabela do peso de cada grupo de itens na composição do INPC.
Tipo de Gasto | Peso do Gasto |
---|---|
Alimentação e bebidas | 29,92% |
Habitação | 18,02% |
Transportes | 16,08% |
Saúde e cuidados pessoais | 10,22% |
Despesas pessoais | 7,52% |
Vestuário | 7,20% |
Artigos de residência | 4,71% |
Educação | 3,18% |
Comunicação | 3,15% |
- Alimentação e bebidas: carnes, pescados, hortaliças, cereais, entre outros.
- Habitação: aluguel e taxas, reparos, artigos de limpeza, energia elétrica, entre outros.
- Transportes: veículo próprio, transporte público, combustíveis, entre outros.
- Saúde e cuidados pessoais: produtos farmacêuticos, serviços médicos e dentários, plano de saúde, higiene pessoal, entre outros.
- Despesas pessoais: recreação, fumo, fotografia e filmagem, serviços pessoais, entre outros.
- Vestuário: roupa masculina, roupa feminina, calçados e acessórios, entre outros.
- Artigos de residência: mobiliários, eletrodomésticos e equipamentos, cama, mesa e banho, entre outros.
- Educação: cursos regulares, leitura, papelaria, entre outros.
- Comunicação: telefone celular, telefone fixo, acesso à internet, entre outros.
INPC nos Investimentos
No que diz respeito a investimentos, o INPC não é mais utilizado como indexador de nenhum título do governo. Apesar disso, ele serve de referência, por exemplo, para várias metas atuariais de fundos de previdência complementar, sendo o indexador mais comum para esses fundos.No mercado de títulos privados também é possível encontrar títulos indexados ao INPC, apesar de serem menos comuns que os títulos indexados ao IPCA. Alguns títulos de crédito privado que usam o INPC como indexador das suas taxas pós-fixadas são as debêntures, FIDCs, CRIs, entre outros.
Conclusão
O INPC é um índice de inflação que serve para medir a variação do poder de compra da população brasileira. A sua metodologia de cálculo é feita para que ele represente principalmente as famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos, residentes em áreas urbanas. A sua utilização principal se dá nos dissídios e reajustes salariais. Ele é usado também como indexador para alguns ativos de renda fixa, no entanto é menos comum que o IPCA.Fonte/pesquisa/créditos: https://www.parmais.com.br/blog/o-que-e-inpc/